O isolamento causado pela pandemia do novo coronavírus trouxe um contexto difícil. Mesmo distantes fisicamente, continuamos precisando uns dos outros como nunca. Mas a pergunta é: como investir em relacionamentos se as interações seguem dificultadas pela quarentena?
Para Maurício Cardoso, fundador do Clube do Networking, o cenário não é tão ruim quanto parece. Para ele, estamos vivendo um distanciamento físico, mas que não quer dizer um distanciamento social, já que essas relações podem continuar seguindo ativas por outros formatos e espaços. A questão hoje é saber usar a tecnologia como aliada para criar confiança.
A habilidade de se comunicar de maneira clara e empática pela internet será uma competência muito valorizada para sobreviver no mundo profissional daqui para frente. Muitos associam a afetividade com o “olho no olho” e ao “toque”, mas o distanciamento mostrou para todos que é preciso atitudes diferentes para criar um laço.
No ambiente doméstico, as reuniões por plataformas online, com pessoas distantes de formalidade e trajes de escritórios proporciona uma ótima equação para construir conexões mais próximas. Um fator importante é prestar atenção n à sua postura nas conversas por vídeo. Uma dica é olhar diretamente para a câmera para evitar o efeito de “olhar desviado”, muito comum em videoconferências. Outra dica é conseguir estabelecer uma conversa confortável com os participantes antes de começar com o assunto de trabalho, perguntando por exemplo como foi o dia da pessoa e se ela está bem, o que ajuda a humanizar a relação na internet.